Mimesis ou a fruição do simbólico

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ISSN: 1983-2109
Editor Chefe: Dax Moraes
Início Publicação: 30/11/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Filosofia

Mimesis ou a fruição do simbólico

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 31
Autores: Olivier Feron
Autor Correspondente: Olivier Feron | [email protected]

Palavras-chave: Mimesis; simbólico; representação; realismo ontológico; Blumenberg; modernidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A temática da mimesis parece confundir-se com a própria historia da filosofia, pelo que a sua revisitação a partir de uma antropologia crítica deve permitir desconstruir certos mitos que estruturam a metafísica desde Platão; entre outros, o estigma da reprodução de um original legítimo, cuja mimesis será declinada segundo a dialética do Uno e do múltiplo, do Logos e da Doxa, do empírico e do transcendental, ou, mais radicalmente, da antropologia e da ontologia fundamental. A partir da obra de Hans Blumenberg, este estudo considera a possibilidade de uma antropologia desenvolvida a partir de uma dinâmica simbólica que, desde o orgânico até ao imaginário, desde o inconsciente até uma analítica do entendimento, permite a uma razão moderna entender o seu próprio exercício como um jogo, além de qualquer angústia.



Resumo Inglês:

The problem of mimesis seems to be coextensive to history of philosophy, and its re-visitation – from the perspective of a critical anthropology – should lead to the deconstruction of certain myths that structure metaphysics since Plato; among others, the stigma of the reproduction of a legitimate origin. Considering the work of Hans Blumenberg, this paper considers the possibility of an anthropology developed from the perspective of a symbolical dynamics that, from organic to imaginary, from unconscious to analytics of intellect, allows modern reason to understand its own exercise as a play, beyond any kind of anguish.



Resumo Espanhol:

La temática de la mímesis parece confundirse con la propia historia de la filosofía, por lo que su revisitación a partir de una antropología crítica debe permitir desconstruir ciertos mitos que estructuran la metafísica desde Platón; entre otros, el estigma de la reproducción de un original legítimo, cuya mímesis será declinada según la dialéctica de lo Uno y de lo múltiple, del Logos y de la Doxa, de lo empírico y lo trascendental, o, más radicalmente, de la antropología y de la ontología fundamental. A partir de la obra de Hans Blumenberg, este estudio considera la posibilidad de una antropología desarrollada a partir de una dinámica simbólica que, desde lo orgánico hasta lo imaginario, desde el inconsciente hasta una analítica del entendimiento, permite a una razón moderna entender su propio ejercicio como un juego, más allá de cualquier angustia.