O artigo estabelece relações entre a obra de Laura Ribero e a estética noir, partindo da concepção da imagem não só enquanto índice, mas também como imaginação. A atuação da fotógrafa é analisada conforme os elementos também presentes nos filmes de Hitchcock, como o suspense, a fantasia, os contrastes entre o claro e o escuro. Assim como em Hitchcock, a mise-en-scène de Laura Ribero é pontuada pelo curioso, pelo inesperado e pelo misterioso, revelando ao espectador a coexistência das suas duas identidades (a empregada e a fotógrafa) e a interlocução com o espaço. Sua fotografia é fortalecida pelo imaginário que gira em torno dela, motor das suas construções ficcionais, de uma estética permeada pelo noir.
The article establishes relations between the work of Laura Ribero and the aesthetic noir, starting from the conception of the image not only as index, but also as imagination. The work of the photographer is analyzed according to the elements also present in the films of Hitchcock, as the suspense, the fantasy, the contrasts between the light and the dark. As in Hitchcock, Laura Ribero's mise-en-scène is punctuated by the curious, the unexpected and the mysterious, revealing to the spectator the coexistence of her two identities (the maid and the photographer) and the interlocution with space. Her photography is strengthened by the imagery that revolves around her, the motor of her fictional constructions, of an aesthetic permeated by noir.
El artículo establece relaciones entre la obra de Laura Ribero y la estética noir, partiendo de la concepción de la imagen no sólo como índice, sino también como imaginación. La actuación de la fotógrafa es analizada conforme los elementos también presentes en las películas de Hitchcock, como el suspenso, la fantasía, los contrastes entre lo claro y lo oscuro. Así como en Hitchcock, la mise-en-scène de Laura Ribero es puntuada por lo curioso, por lo inesperado y por lo misterioso, revelando al espectador la coexistencia de sus dos identidades (la empleada y la fotógrafa) y la interlocución con el espacio. Su fotografía es fortalecida por el imaginario que gira en torno a ella, motor de sus construcciones ficcionales, de una estética impregnada por el noir.