Mitologias: falsa consciência e consciência partida

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ISSN: 2318-5694
Editor Chefe: Profa. Dra. Luciana Coutinho Pagliarini Souza
Início Publicação: 04/06/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Mitologias: falsa consciência e consciência partida

Ano: 2016 | Volume: 4 | Número: 8
Autores: L. T. Motta
Autor Correspondente: L. T. Motta | [email protected]

Palavras-chave: Roland Barthes. Mitologias. Mito. Marxismo. Falsa Consciência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pesam-se aqui as referências marxistas do primeiro Roland Barthes, de modo a ressaltar as diferenças metodológicas de uma nova crítica cultural, informada pela leitura de Saussure. Isso demanda distinguir entre “mistificação” e “mitificação”, assinalando-se a maneira, em seu momento inédita e surpreendente, como Mitologias passa a formular uma semiologia da conotação e a sediar a alienação burguesa na execução da linguagem. A esta outra forma de consciência propomos chamar “consciência partida” ou “consciência infeliz”, todos termos de Barthes, por contraposição à “falsa consciência”, tal como entendida no quadro das premissas teóricas marxistas para o fetiche da mercadoria.



Resumo Inglês:

Herein, one addresses the first Roland Barthes’ Marxist references, in order to stand out the methodological differences of a new cultural criticism, learned from reading Saussure. That demands distinguishing between “mystification” and “mythmaking”, featuring the manner how Mythologies*, inedited and surprising in its very moment, begins addressing a connoting semiology and to personate the bourgeois alienation via language élan. One proposes to call that other form of consciousness “Downcast consciousness” or “unhappy consciousness”, both of which are Barthes’ terms, in opposition to “false consciousness”, as it is understood within the set of the Marxist theoretical premises of commodity fetishism.