O presente trabalho propõe algumas experiências de modelação análoga que simulam a formação de cadeias de montanhas no contexto dos ciclos de Wilson. Porém, não se pretende colocar apenas em evidência as fases finais do ciclo, de colisão continental, como por vezes acontece, mas também as anteriores, relacionadas ainda com a subdução, e que permitem explicar vários casos reais. A relevância desta divulgação decorre de resultados obtidos em investigações em que estas experiências foram aplicadas, em sala de aula e num Museu de Ciência. Eles revelaram que os modelos de subdução permitem que os alunos concetualizem melhor o processo real, aproximando-se dos modelos científicos mais atuais e integrando várias fases do ciclo de Wilson. Para aplicações futuras, descrevem-se os pressupostos científicos, a relação entre modelos físicos e modelos científicos e sugerem-se formas e contextos de aprendizagem para aplicação das experiências, bem como alguns cenários de enquadramento geológico atual ou passado.
This paper suggests some experiences of analog modeling to simulate the formation of mountain ranges in the context of the Wilson cycle. However, not only the continental collision, or the final phases of the cycle, are shown, as is common, but also the previous ones, related to subduction, which can explain many cases. The relevance of this approach stems from data obtained in investigations in which these experiments were applied in the classroom and in a science museum. They revealed that subduction models allow students to better conceptualize the actual process, approaching the current scientific knowledge and integrating various phases of the Wilson cycle. For future applications, we describe the scientific assumptions, the relationship between physical and scientific models, and suggest methods and contexts of learning, in order to apply these experiences, as well as scenarios of current and past geological settings.