Modernidade e pós-modernidade em El gran Señor, de Enrique Rosas Paravicino

Signo

Endereço:
Av. Independência, 2293
Santa Cruz do Sul / RS
Site: http://online.unisc.br/seer/index.php/signo
Telefone: (51) 3717-7322
ISSN: 19822014
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Modernidade e pós-modernidade em El gran Señor, de Enrique Rosas Paravicino

Ano: 2015 | Volume: 40 | Número: 69
Autores: M. A. Cabanillas
Autor Correspondente: M. A. Cabanillas | [email protected]

Palavras-chave: El gran señor, tradição cultural, modernidade/pós-modernidade, narrativa andina peruana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em El Gran Señor, de Enrique Rosas Paravicino, há uma confluência de passado histórico e presente conflituoso em que o fervor religioso cumpre o papel de um núcleo integrador. Na sociedade andina ficcionaliada, aparece uma galeria inovadora de tipos sociais, como corresponde a um país, como o Peru, em luta para integrar a modernidade com a tradição cultural. Os Andes constituem um grande cenário de uma épica popular, com todo o colorido de gentes e a paisagem de sua cultura. Tudo se move em torno a um traço que é predominante no romance: o Cristo da “Nieve Resplandeciente”. Aqui, o sincretismo religioso dá lugar à presença de personagens envolvidos no mito, na magia e na tradição oral, ao mesmo tempo em que assomam as mudanças sociais e políticas impulsionadas por atores embarcados em projetos mundanos, de acordo com outro grande mito: o avanço coletivo, na perspectiva do desenvolvimento nacional.



Resumo Espanhol:

En la novela El Gran Señor de Enrique Rosas Paravicino hay una confluencia de pasado histórico y presente conflictivo, donde el fervor religioso cumple un papel de nucleo integrador. En la sociedad andina ficcionalizada aparece una novedosa galería de tipos sociales, como corresponde a un país, como Perú, en pugna por integrar la modernidad con la tradición cultural. Los Andes se constituyen en el gran escenario de una épica popular, con todo el colorido de sus gentes y el paisaje de su cultura. Todo se mueve en torno a un rasgo que es predominante en la novela: el desplazamiento humano en torno a una devoción en plena Cordillera Oriental: el Cristo de la Nieve Resplandeciente. Aquí el sincretismo religioso da lugar a la presencia de personajes involucrados en el mito, la magia y la tradición oral, a la par que asoman los cambios sociales y políticos impulsados por otros actores embarcados en proyectos mundanos, acordes con ese otro gran mito: el progreso colectivo, en perspectiva al desarrollo nacional.