O presente artigo pretende ser uma contribuição à discussão atual em torno da problemática da modernidade. Como o título sugere, ele tem um caráter reticente e interrogativo. Reticente porque a própria compreensão de modernidade, pela via das tentativas recentes de se chegar a uma distinção precisa entre modernidade e “pós-modernidade”, não encontra consenso entre os autores. Interrogante porque não nos parece que a modernidade ocidental seja única e uniformemente universalizável, como sugerem várias abordagens atuais. E assim nos aproximamos das “modernidades alternativas” de Charles Taylor, dos limites daquelas abordagens que ele chamou de aculturais, e dos perigos das mono-narrativas, mantendo, contudo, a pergunta pela pertinência teológica da proposta tayloriana.
The present article aims at being a contribution to ongoing discussion around the subject of Modernity. As the title suggests, it has a reluctant and interrogative character. Reluctant because of the very understanding of Modernity, through recent attempts to arrive at a precise distinction between Modernity and post-Modernity, does not find a consensus among scholars. Interrogative because it does not seem to us that western Modernity is unique and uniformly universalizable, as suggested by various recent advances. With this in mind, we explore Charles Taylor’s “alternative modernities”, the limits of those approaches that he himself calls acultural and the dangers of Mono-narrative, maintaining, nevertheless, the question of the theological pertinence in the Taylorian proposition.