Mola hidatiforme parcial e completa: características clínicas e histológicas

Revista de Medicina da UFC

Endereço:
Gerência de Ensino e Pesquisa - Universidade Federal do Ceará/Rua Coronel Nunes de Melo, S/N - Bloco dos ambulatórios (ilhas) - Andar superior - Rodolfo Teófilo
Fortaleza / CE
60430-270
Site: http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc
Telefone: (85) 3366-8590
ISSN: 24476595
Editor Chefe: Renan Magalhães Montenegro Júnior
Início Publicação: 30/11/2014
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Mola hidatiforme parcial e completa: características clínicas e histológicas

Ano: 2019 | Volume: 59 | Número: 4
Autores: Larissa Oliveira Galindo Almeida, Edson de Macedo Sousa, Ana Carolina Montes Ribeiro, Diane Isabelle Magno Cavalcante, Francisco Edson Lucena Feitosa, Raquel Autran Coelho
Autor Correspondente: Raquel Autran Coelho | [email protected]

Palavras-chave: doença trofoblástica gestacional, gonadotropina coriônica, mola hidatiforme

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: a doença trofoblástica gestacional (DTG) compreende um grupo heterogêneo de proliferação celular originada a partir do epitélio trofoblástico, dividindo-se em mola hidatiforme completa ou parcial e em neoplasias trofoblásticas gestacionais. A mola hidatiforme ocorre em torno de 1:200-400 gestações no Brasil. Objetivo: avaliar fatores clínicos e epidemiológicos relacionados aos achados histopatológicos de DTG entre mulheres do estado do Ceará, Brasil. Metodologia: pesquisa quantitativa, descritiva, transversal, do tipo retrospectivo, por meio de revisão de prontuários, totalizando 203 pacientes com diagnóstico histopatológico confirmado entre 2012 e 2015. Avaliou-se dados clínico-epidemiológicos e laboratoriais para os casos de mola hidatiforme completa (MHC) e de mola hidatiforme parcial (MHP). Resultados: foram identificados 203 casos de doença trofoblástica gestacional, 49,2% casos de MHC e 49,7% de MHP. Não houve diferença estatisticamente significante para idade, paridade, recidiva do sangramento, presença de hipertensão, tipo de sangramento à internação, eliminação de vesículas, cistos tecaluteínicos de ovário e evolução para neoplasias trofoblásticas gestacionais (NTG) entre mulheres com MHC e MHP. A presença de sangramento no momento da internação foi observada em 76,9% nos casos de MHC e em 85,5% nos de MHP. 14,3% dos casos de MHC e 12,1% dos casos de MHP evoluíram para NTG. Conclusão: não houve diferença estatisticamente significante entre fatores clínico-epidemiológicos para mulheres com MHC e MHP.