Analisa-se aqui a escrita autobiográfi de intelectuais convertidos ao catolicismo romano, tema que tem sido negligenciado na recente retomada dos estudos sobre o gênero. Mais exatamente, pretende-se acompanhar os projetos autobiográficos do monge norte-america Thomas Merton (1915-1968) e do leigo brasileiro Alceu Amoroso Lima (1893-1983). Merton publicou sua autobiografia, A montanha dos sete patamare em 1948, aos 33 anos. Amoroso Lima manifestou projeto semelhante, para o qual já escolhera título: A casa azul e outras casas. Obra que, mencionada por décadas, jamais foi concluída. Tenciona-se, pois, investigar as razões de Merton para redigir autobiografia tão precoce. E o porquê de Amoro Lima, apesar de sua longa vida e extensa bibliografia, ter optado por não finalizar a hist de si mesmo.
We seek to analyze the autobiographical writings of intellectuals who converted to Roman Catholicism, a topic that has been neglected in the recent revival of studies on the genre. Specificall our aim is to focus on the autobiographical projects of the American monk Thomas Merton (1915-1968) and the Brazilian layman Alceu Amoroso Lima (1893-1983). Merton did publish his autobiography, The Seven Storey Mountain (1948) at the age of 33. Amoroso Lima had a similar project and entitled it A casa azul e outras casas (The Blue House and other houses). But despite mentioning his autobiographical project for decades, he had never finished it. We therefo intend to investigate Merton's reasons for writing such an early autobiography and Amoroso Lima’s choice not to finish his own life story.
