Montes, de Morosoli: sujeito e discurso no sem-fronteiras de si mesmo

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ISSN: 19822014
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Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Montes, de Morosoli: sujeito e discurso no sem-fronteiras de si mesmo

Ano: 2015 | Volume: 40 | Número: 69
Autores: M. T. Veloso
Autor Correspondente: M. T. Veloso | [email protected]

Palavras-chave: discurso e sujeito discursivo, memória, identidade pessoal e social, identidade discursiva

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tendo um conto de Juan José Morosoli como materialidade significante, apresenta-se aqui uma breve análise sobre como se estrutura e transita, no espaço simbolicamente possível de ser identificado como da tríplice fronteira brasileiro-argentino-uruguaia, o discurso constituído por uma formação discursiva crioula, resultante da confluência de duas memórias. Uma delas é ideologicamente identificada com a voz do europeu colonizador, enquanto a outra se articula na e pela voz de sujeitos nascidos na porção sul do continente americano. O objetivo é chamar a atenção para o processo de construção desse espaço discursivo e do discurso-espelho que o sustenta, articulado pelo ponto de encontro dessas duas memórias, em que ao fundo da própria imagem se desvela seu já-lá fundador. A fundamentação teórica para as reflexões aqui contidas vem da Análise do Discurso de filiação francesa.



Resumo Espanhol:

A partir de un cuento de Juan José Morosoli como materialidad significante, se presenta aquí un breve análisis sobre la manera como se estructura e transita, en el espacio simbólicamente identificado como de la triple frontera brasileño-argentino-uruguaya, el discurso nacido de una formación discursiva criolla, resultado del acercamiento de dos memorias. Una de ellas es la ideológicamente identificada con la voz del europeo colonizador. La otra se articula en y por la voz de sujetos nacidos en la parte sur del continente americano. El objetivo es llamar la atención para el proceso de construcción de ese espacio discursivo y del discurso-espejo que lo sostiene, articulado por el encuentro de esas dos memorias, en las que al fundo de la propia imagen se desvela su ya-allá fundador. La fundamentación teórica de las reflexiones aquí arrolladas vienen del Análisis del Discurso de tradición francesa.