Morbidade e mortalidade hospitalar de neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe no Brasil (2016-2021)

Revista Uningá

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ISSN: 2318-0579
Editor Chefe: Isaac Romani
Início Publicação: 01/01/2004
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde

Morbidade e mortalidade hospitalar de neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe no Brasil (2016-2021)

Ano: 2024 | Volume: 61 | Número: Não se aplica
Autores: Lucimara Cheles da Silva Franzin, Luana Melo de Aragão, Fernanda Ferruzi Lima, Claudio Alberto Franzin, Hermes de Carvalho Hespanhol, Fernanda Mara Franzin
Autor Correspondente: Lucimara Cheles da Silva Franzin | [email protected]

Palavras-chave: Hospitalização, indicadores de morbimortalidade, neoplasias orais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi descrever a morbidade e a mortalidade hospitalar das neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe no Brasil (período de 2016 a 2021). Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico e transversal de notificações de neoplasias malignas, utilizando informações do DATASUS (Base de Dados do Serviço Público de Saúde Brasileiro) e analisadas por meio de estatística descritiva. Foram analisadas 150.025 notificações de neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe no Brasil, de 2016 a 2021. Em 2016, a taxa nacional de neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe foi de 12,43 por 100 mil habitantes, diminuindo para 10,25 em 2021. Entre as regiões do país, as maiores taxas foram encontradas na região Sul, variando de 19,35 em 2016 a 16,40 em 2021. Quanto às características das internações, a maior incidência foi notada para o sexo masculino (73,76 %), a faixa etária estava entre 50 e 64 anos (45,56%) e a raça/cor branca (43%). Considerando os pacientes internados no período, faleceram 18.185, representando letalidade de 12,12%. No Brasil, a incidência de câncer bucal no período analisado diferiu nas diferentes regiões. Embora o número de internações por neoplasias malignas de lábio, cavidade oral e faringe continue elevado, houve diminuição no período analisado, com tendência de redução das internações por câncer bucal, enfatizando cada vez mais a necessidade de atuação precoce, tais como prevenção, diagnóstico e tratamento por profissionais da Odontologia, além de políticas públicas para prevenção dessa doença.



Resumo Inglês:

The aim of this study was to describe the morbidity and hospital mortality of malignant neoplasms of the lip, oral cavity and pharynx in Brazil (from 2016 to 2021). This is an epidemiological, observational, analytical and cross-sectional study of notifications of malignant neoplasms, using information from DATASUS (Brazilian Public Health Service Database) and analyzed using descriptive statistics. A total of 150,025 reports of malignant neoplasms of the lip, oral cavity, and pharynx in Brazil from 2016 to 2021 were analyzed. In 2016, the national rate of malignant neoplasms of the lip, oral cavity, and pharynx was 12.43 per 100,000 inhabitants, decreasing to 10.25 in 2021. Among the regions of the country, the highest rates were found in the South region, ranging from 19.35 in 2016 to 16.40 in 2021. As for the characteristics of hospitalizations, the highest incidence was noted for males (73.76%), the age group was between 50 and 64 years (45.56%), and the race/color was white (43%). Considering the patients hospitalized in the period, 18,185 died, representing a lethality rate of 12.12%. In Brazil, the incidence of oral cancer in the analyzed period differed among the regions. Although the number of hospitalizations for malignant neoplasms of the lip, oral cavity and pharynx remains high, there was a decrease in the period analyzed, with a downward trend in hospitalizations for oral cancer, increasingly emphasizing the need for early action, such as prevention, diagnosis and treatment by dental professionals, as well as public policies to prevent this disease.