Adotando para a análise o modelo de PrincÃpios e Parâmetros (cf. CHOMSKY, 1981, 1986, 1991 e seguintes), discutiremos neste artigo a relação entre a morfologia de flexão verbal (AGR) e o movimento do verbo na sintaxe do português brasileiro (PB) e do português europeu (PE). Caracterizaremos a riqueza dessa morfologia, partindo da proposta de Galves (2001), através da qual será possÃvel verificarmos que o AGR do PB é pobre, ao contrário do PE. Ademais, argumentaremos, a partir da proposta de Vikner (1997), que não há assimetria quanto à riqueza de AGR no PB e no PE no que se refere à morfologia que motiva o movimento de Vº-para-Iº. Em suma, concluiremos que morfologia rica que licencia e identifica sujeitos nulos não tem a ver com morfologia rica que motiva o movimento de Vº-para-Iº, tomando por base a proposta de Vikner (1997).