Morte e não-vida: o medo do fim e a sobrevivência na sociedade administrada

Barbarói

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ISSN: 1982-2022
Editor Chefe: Marco Andre Cadoná
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Morte e não-vida: o medo do fim e a sobrevivência na sociedade administrada

Ano: 2006 | Volume: 1 | Número: 24
Autores: F. P. Mazzante
Autor Correspondente: F. P. Mazzante | [email protected]

Palavras-chave: teoria crítica, morte, sociedade administrada

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo fundamenta-se na Teoria Crítica, especialmente nos escritos de Adorno, Horkheimer e Marcuse, para discutir o medo da morte como uma contradição diante da vida que tem sido possível na sociedade administrada. A lógica que administra a sociedade possibilitou o fascismo, o nazismo, Auschwitz. Os campos de trabalho forçado e de extermínio já mostraram que a vida pode ser pior que a morte e que, nesse aspecto, a dor de viver uma vida danificada, permeada por restrições, humilhações e infelicidade, deve ser mais temida que a própria extinção plena, a morte.



Resumo Inglês:

The present article is based on the Critical Theory, especially on the work of Adorno, Horkheimer and Marcuse. It discusses the fear of death as a contradiction faced with life that has been occurring in the managed society. The logic that underpins the society allowed the rise of Fascism, Nazism and Auschwitz. The concentration and extermination camps have showed that life can be worse than death. The pain of living a suffering life, full of restriction, humiliation and unhappiness has to be feared more than the extinction – the death itself.