Movilidad femenina en Santiago de Chile: reproducción de inequidades en la metrópolis, el barrio y el espacio público

urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana

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ISSN: 21753369
Editor Chefe: Rodrigo José Firmino, Harry Alberto Bollmann e Tomás Antonio Moreira
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Semestral

Movilidad femenina en Santiago de Chile: reproducción de inequidades en la metrópolis, el barrio y el espacio público

Ano: 2015 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: C. F. Martínez, N. W. Santibáñez
Autor Correspondente: C. F. Martínez | [email protected]

Palavras-chave: movilidad, mujeres, transporte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A construção social que relaciona as mulheres com a manutenção e a supervivência do lar as mostra como um grupo com baixa disponibilidade de tempo e com limitadas capacidades de desplazamento urbano. A limitação se traduz em uma mobilidade diferenciada, acotada e vulnerável aos fenômenos tão diversos como o seu lugar de residência e a qualidade do espaço público. No caso de Santiago do Chile, existem diferenças consideráveis na mobilidade segundo gênero, idade e estrato socioeconômico, destacando uma maior fragilidade em grupos de escassos recursos que vivem em bairros produzidos pelo Estado durante a metade do século passado. Por meio de indicadores quantitativos e ferramentas qualitativas, o texto seguinte tem como propósito caraterizar a mobilidade feminina em Santiago do Chile em três níveis: metropolitano, de bairro e local. A evidência mostra que existem disparidades em todos os níveis; em escala metropolitana as mulheres de baixo ingresso exibem um elevado número de viagem, maioritariamente motorizados, enquanto que em grupos de escassos recursos predomina os deslocamentos a pé. Em uma escala menor, nos bairros, a circulação de pedestres se encontra fortemente afetada por fatores sociais e ambientais, como por exemplo pela percepção de segurança.



Resumo Espanhol:

La construcción social que asocia a las mujeres con la mantención y cuidado del hogar las muestra como un grupo con baja disponibilidad de tiempo y con limitadas capacidades de desplazamiento urbano. La limitación se traduce en una movilidad diferenciada, acotada y vulnerable a fenómenos tan diversos como su lugar de residencia y la calidad del espacio público. En el caso de Santiago de Chile, existen diferencias considerables en la movilidad según género, edad y estrato socioeconómico, destacándose una mayor fragilidad en grupos de escasos recursos que habitan en barrios producidos por el Estado durante la segunda mitad del siglo pasado. Mediante indicadores cuantitativos y herramientas cualitativas, el presente texto tiene por propósito caracterizar la movilidad femenina en Santiago en tres escalas: metropolitana, barrial y local. La evidencia muestra que existen disparidades en los todos los niveles. En la escala metropolitana las mujeres de ingresos altos exhiben un elevado número de viajes, mayoritariamente motorizados, mientras que en los grupos de escasos recursos dominan los desplazamientos pedestres. En una escala menor, en los barrios, los traslados peatonales se encuentran fuertemente afectados por factores sociales y ambientales como, por ejemplo, la percepción de seguridad.