Embasado em uma literatura especÃfica sobre o movimento estudantil, a ação polÃtica dos jovens e também dos movimentos sociais, este trabalho procura discutir os meios de reação dos estudantes, em Belo Horizonte, entre os anos de 1969 e 1975, contra uma legislação especÃfica (Lei Suplicy de Lacerda, Decreto Aragão e Decreto-Lei 477). O resgate dos mecanismos de reação do movimento estudantil permite uma análise que procura ir além da tradicional ênfase dada à luta armada, como mecanismo, por excelência, da ação dos estudantes. Desse modo, pensar as articulações e a manutenção da representatividade estudantil que construÃram os meios de reação desse movimento em Belo Horizonte acrescenta novas perspectivas em relação a esse objeto. Assim, a análise da imprensa estudantil se mostrou relevante, no sentido de trazer contribuições para o entendimento da organização dos estudantes em torno de suas entidades representativas.