Movimentos sociais na Amazônia brasileira: vinte anos sem Chico Mendes

REVISTA NERA

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Editor Chefe: Eduardo Paulon Girardi
Início Publicação: 30/06/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

Movimentos sociais na Amazônia brasileira: vinte anos sem Chico Mendes

Ano: 2008 | Volume: 0 | Número: 13
Autores: E. A. PAULA, S. S. SILVA
Autor Correspondente: E. A. PAULA | [email protected]

Palavras-chave: Chico Mendes; Amazônia/ambientalismo; movimentos sociais.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Governo do Estado do Acre, instituições do governo federal, Comitê Chico Mendes, representantes do sindicalismo rural e Rede Globo tomaram a iniciativa em 2008, de marcar através de uma série de eventos, os “vinte anos sem Chico Mendes”. As diversas encenações anunciadas procuram coroar em “alto estilo” uma monumental transmutação do legado revolucionário de uma das principais lideranças do sindicalismo rural na Amazônia brasileira, convertido em pacato “ambientalista”. O objetivo desta Comunicação é mostrar que essa transmutação foi habilmente articulada pelo Estado (no sentido ampliado) na tentativa de re-significar a natureza e a cultura para fins de legitimação da ideologia do “desenvolvimento sustentável” e assim, facilitar o processo de espoliação em curso na Amazônia. Nas conclusões, procura-se mostrar que apesar de bem sucedida no decorrer dessas duas décadas, essa estratégia começa a mostrar sinais de esgotamento, existem evidências de retomada da “voz” por parte de alguns movimentos sociais na região, como é o caso da Via Campesina. A abordagem está referenciada no método histórico comparativo e na análise de processos e fenômenos sociais vinculados ao ambientalismo internacional.