Muertes que Cuentan. La Producción de Números Sobre Femicidios, Transfemicidios y Travesticidios como una Política de Estado

Mediações

Endereço:
Depto. de Ciências Sociais/Centro de Letras e Ciências Humanas Universidade Estadual de Londrina - Campus Universitário
Londrina / PR
Site: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes
Telefone: (43) 3371-4456
ISSN: 2176-6665
Editor Chefe: Raquel Kritsch
Início Publicação: 01/01/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Sociologia

Muertes que Cuentan. La Producción de Números Sobre Femicidios, Transfemicidios y Travesticidios como una Política de Estado

Ano: 2021 | Volume: 26 | Número: 2
Autores: Natalia Romero Marchesini
Autor Correspondente: Natalia Romero Marchesini | [email protected]

Palavras-chave: Quantificação; Política de Números; Femicídios; Transfemicídios; Travesticídios

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A produção de dados estatísticos envolve tarefas de levantamento, ordenação e classificação, que não derivam naturalmente e obviamente dos objetos que são medidos, mas referem-se a construções que são determinadas por aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Neste sentido, este artigo visa analisar, a partir da perspectiva da sociologia da quantificação, a produção de números como uma política estatal. Em particular, exploramos e apresentamos como são registrados oficialmente os números que contabilizam as mortes violentas de mulheres e travestis na Argentina por razões de gênero, quem são os responsáveis pelo registro e que categorias taxonômicas são utilizadas atualmente, destacando a importância de incorporar a perspectiva de gênero como um processo de inovação na produção estatística oficial. Como ponto de chegada, identificámos algumas questões relacionadas com a forma como a informação é registada, os critérios utilizados para recolher informação e a sua implementação, que nos convidam a continuar a reflectir sobre a natureza social e política da forma como os números são construídos, recolhidos e comunicados.



Resumo Espanhol:

La producción de datos estadísticos implica tareas de relevamiento, ordenamiento y clasificación, que no se derivan de manera natural y evidente de los objetos que se miden sino que refieren a construcciones que se hallan determinadas por aspectos históricos, sociales, culturales y políticos. En ese sentido, el presente artículo tiene como objetivo analizar, desde la perspectiva de la sociología de la cuantificación, la producción de números como una política de Estado. En particular, exploramos y presentamos cómo se registran oficialmente los números que dan cuenta de las muertes violentas de mujeres y travestis en la Argentina por motivos de género, quiénes son los/as responsables del registro y qué categorías taxonómicas utilizan en la actualidad, resaltando la importancia de la incorporación de la perspectiva de género como un proceso de innovación en la producción estadística oficial. Como punto de llegada damos cuenta de algunos interrogantes vinculados a los modos de registros, a los criterios de recolección de la información y a su implementación que nos invitan a seguir reflexionando sobre la naturaleza social y política, desde la que se construyen, se recolectan y se comunican los números.