A MULHER EM “TRISTE, LOUCA OU MÁ”: MARCAS DE UM DISCURSO HOMOGENEIZADOR

Ícone

Endereço:
Rua da Saudade, 56 - Vila Eduarda
São Luís de Montes Belos / GO
76100000
Site: https://www.revista.ueg.br/index.php/icone/index
Telefone: (64) 3671-1427
ISSN: 1982-7717
Editor Chefe: Maria Aurora Neta
Início Publicação: 01/12/2007
Periodicidade: Semestral

A MULHER EM “TRISTE, LOUCA OU MÁ”: MARCAS DE UM DISCURSO HOMOGENEIZADOR

Ano: 2019 | Volume: 19 | Número: 2
Autores: Elizete Beatriz Azambuja, Magna Celma Marques, Mateus Henrique Marques
Autor Correspondente: Elizete Beatriz Azambuja | [email protected]

Palavras-chave: Mulher, Análise de Discurso, Condições de produção, Ideologia, Des- historicização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo refletir a respeito da circulação dos discursos na sociedade, tomando para estudo a música “Triste, Louca ou Má”, de autoria e interpretação de Juliana Strassacapa. Valemo-nos da teoria Análise de Discurso, para compreendermos os sentidos presentes na canção, recorrendo à Orlandi (2015) para pensarmos, principalmente, o funcionamento da ideologia no discurso homogeneizador de mulher e, para discutirmos acerca da dominação do masculino, trazemos Bourdieu (1999). Notamos enunciados constituídos em uma formação ideológica feminista, em que não há sobreposição entre gêneros, e outros que retomam sentidos produzidos numa posição machista, predominante em nossa sociedade.



Resumo Inglês:

This article aims to reflect on the circulation of discourses in society, taking to study the song "Sad, Crazy or Bad", authored and interpreted by Juliana Strassacapa. We use the Discourse Analysis theory, to understand the meanings present in the song, using Orlandi (2015) to think mainly about the functioning of ideology in the homogenizing discourse of women and, to discuss about the domination of the masculine, we bring Bourdieu (1999). We notice statements constituted in a feminist ideological formation, in which there is no overlap between genders, and others that retake meanings produced in a sexist position, predominant in our society.