O presente artigo é resultado das visitas na Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), localizada no município de Piraquara-Pr, onde está sendo desenvolvido o Programa Ciência e Transcendência: educação, profissionalização e inserção social, que atua em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), desde o último trimestre de 2012. O objetivo é oferecer melhores perspectivas de vida às encarceradas e aos seus filhos que residem na penitenciária. Também visa mostrar a necessidade de se pensar no âmbito da reflexão teológica uma bioética voltada para as questões sociais, em suas mutações constantes e em sua realidade multifacetária. O método utilizado é o qualitativo bibliográfico, que oportunizou a coleta de dados para concluir este estudo. O envolvimento com a comunidade encarcerada é uma missão evangelizadora. Evangelizar é fazer Jesus Cristo conhecido! Nesta perspectiva é possível fazer uma conexão entre Teologia e Bioética. Na prisão, a pessoa é rotulada e coisificada como mero objeto de manipulação. É imprescindível e pertinente organizar um grupo de estudos na linha da bioética de intervenção e proteção; em conjunto com as Igrejas, sobretudo a Igreja Católica e os órgãos governamentais competentes para uma formação exclusiva no ambiente prisional.