A presente pesquisa Mulheres migrantes guineenses, redes sociais e cotidianos nos bairros de Barreiro-Lisboa, faz parte da pesquisa em andamento do Mestrado em Antropologia na Universidade de Lisboa. Interessa-nos compreender como essas mulheres guineenses se organizam na chamada área metropolitana de Lisboa. São mulheres que se organizam nas redes sociais formais e informais com histórico de associativismo desde o país de origem a Guiné-Bissau, fazendo uso da agencialidade e capital social nas suas redes. A pergunta de partida formulada para o percurso investigativo é: Como as mulheres guineenses dos bairros do Barreiro-Lisboa, usam as redes sociais para reinterpretar as suas práticas e pertenças, gerir as suas relações com as instituições portuguesas e com o país de origem? Para o caminhar metodológico teórico traremos Quintino (2004;2010) Carreira (2007) Albuquerque (2008), Costa (2016) no diálogo com as redes de associativismo e mobilidade dos guineenses para Portugal e uma maior profundidade no decorrer da pesquisa com outros autores. O percurso metodológico trará o método da etnografia e biografização das mulheres guineenses, observação participante de natureza qualitativa com a técnica da recolha de dados as entrevistas não estruturadas. Os resultados estão em processo de construção tendo em visa que a pesquisa está em andamento.