Este trabalho é uma cine-cartografia coletiva dos filmesCronicamente inviável (2000) e Crash no Limite (2005). Entregues às movimentações de pensamentos provocados pelas leituras de autores e autoras dos estudos culturais e dos estudos descoloniais, tais como Hall (2006), Silva (2000), Grosfoguel (2008), Quijano (2005), Wash (2007) e McLaren (2000), trançamos teorias à filosofia da diferença de Deleuze e Guattari potencializando as análisesfílmicas. Organizado em quatro partes, nosso trabalho estreia sobre um possível casamento entre cinema, currículo multicultural e educação. A segunda parte expõe uma análise do filme Cronicamente Inviável, investigando partículas de realidades e ficções possíveis entre as identidades brasileiras, as relações de poder e o explícito. A terceira parte cartografa os territórios, os ritmos, o caos e os devires do filme Crash no Limite. Nesta parte evidenciamos encontros e conversações existentes entre o filme e as teorias, que fertilizaram escritas e pensamentos. Para finalizar, em considerações finais multiplicamos possíveis, pensares e contextos, propondo ao leitor um olhar outro diante obras fílmicas. Filmes como objetos de pesquisa, como compositores de currículos escolares, atuantes nessa construção. Filmes binóculos do real-ficção, que constroem e desconstroem realidades. Considere o desvio dos clichês como possível rota de fuga, “Olhe para o que você não vê”.
This work is a collective cine-cartography of the films Chronically Unfeasible (2000) and Crash (2005). We delivered us to the movement of thoughts provoked by the readings of authors of cultural studies, such as Hall (2006), Silva (2000), Grosfoguel (2008), Quijano (2005), Wash (2007) and McLaren (2000), we trace theories to the philosophy of difference by Deleuze and Guattari potentiating the films analysis's. Organized in four parts, our paper debuts on a possible marriage between cinema, multicultural curriculum and education. The second part exposes a dense analysis of the film Chronically Unfeasible investigating possible particles of realities and fictions between Brazilian identities, power relations and the explicit. The third part, we maps the territories, the rhythms, the chaos and the becomes from the movie Crash.In this part, we highlight encounters and conversations between the film and theories, which fertilized writings and thoughts. Finally, in final considerations, we multiply possibilities, thoughts and contexts, offering to the reader a different look behind movies. Films as research’s objects, as composers of school curricula, active in this construction. Films like binoculars of real-fiction, which builds and deconstructs realities. Consider the deviation of clichés as a possible escape route, "Look at what you don't see".
Esta obra es una cine-cartografía colectiva de las películas Crónicamente inviable (2000) y Crash no Limite (2005). Entregados al movimiento de pensamientos provocados por las lecturas de autores de estudios culturales, como Hall (2006), Silva (2000), Grosfoguel (2008), Quijano (2005), Wash (2007) y McLaren (2000), nós trenzando teorías a filosofía de la diferencia de Deleuze y Guattari, potenciando el análisis cinematográfico. Organizado en cuatro partes, nuestro trabajo se estrena sobre un posible matrimonio entre cine, currículum multicultural y educación. La segunda parte expone un análisis denso de la película Crónicamente inviable, investigando partículas de posibles realidades y ficciones entre las identidades brasileñas, las relaciones de poder y lo explícito. La tercera parte mapea los territorios, los ritmos, el caos y el devenir en la película Crash no Limite. En esta parte, destacamos encuentros y conversaciones entre la película y las teorías, que fertilizaron escritos y pensamientos. Finalmente, en las consideraciones finales, multiplicamos posibilidades, pensamientos y contextos, ofreciendo al lector una mirada diferente a las obras cinematográficas. El cine como objeto de investigación, como compositor de currículos escolares, activo en esta construcción. Películas como binoculares de real-ficción, que construyen y deconstruyen realidades. Considere el desvío de clichés como una posible vía de escape, "Mira lo que no ves".