Multinationals and Interdependence in Internationalisation Processes

RAC - Revista de Administração Contemporânea

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ISSN: 19827849
Editor Chefe: Marcelo de Souza Bispo
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Administração

Multinationals and Interdependence in Internationalisation Processes

Ano: 2006 | Volume: 10 | Número: Especial
Autores: S. F. L. Rezende
Autor Correspondente: S. F. L. Rezende | [email protected]

Palavras-chave: internacionalização; multinacionais; interdependência.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata-se, neste artigo, de interdependência e processos de internacionalização de multinacionais; um assunto pouco estudado na literatura de internacionalização (ver, por exemplo, Bell & Young, 1998; Holm et al., 1995). Baseado em revisão de literatura sobre modelos comportamentais de internacionalização, inicialmente sugere-se, neste artigo, que multinacionais podem ser entendidas como sistemas do tipo loosely coupled, nos quais a independência e a interdependência de suas operações moldam como essas firmas organizam atividades nos diversos mercados que operam. Posteriormente, modela-se o processo de internacionalização de multinacionais por meio de três dimensões que caracterizam o seu padrão evolutivo - uniformidade, direção e ritmo, e sugere-se três hipóteses sobre a relação entre essas dimensões e interdependência. A relação é considerada negativa, ou seja, em condições ceteris paribus, interdependência é negativamente relacionada à uniformidade, à direção e ao ritmo de processos de internacionalização. Conclui-se o artigo, chamando atenção para o fato de que a internacionalização de multinacionais resulta de uma intricada combinação de inúmeros processos de internacionalização que são simultaneamente independentes e interdependentes e que, portanto, evoluem em diversos contextos espaciais e temporais da rede da multinacional.



Resumo Inglês:

This article deals with interdependence and the internationalisation process of multinationals (MNCs); a topic that has received scarce attention in the literature (e.g. Bell & Young, 1998; Holm et al., 1995). By reviewing the literature on behavioural models of internationalisation, initially, the article suggests that MNCs should be regarded as loosely coupled systems in which independence and interdependence of operations shape how MNCs evolve and organise activities across borders. Subsequently, the article models the internationalisation process of MNCs by highlighting three dimensions that characterise their pattern of evolution - uniformity, direction and rhythm, and lays out three hypotheses on the relationship between these dimensions and interdependence. The direction of the relationship is suggested to be negative, i.e., other things being equal, interdependence is negatively related to uniformity, direction and the rhythm of the internationalisation processes. The article concludes by claiming that the internationalisation of MNCs results from an intricate combination of independent, yet interdependent, internationalisation processes that evolve in various spatial and temporal contexts within the MNC network.