O artigo apresenta reflexão baseada em referencial bibliográfico
acerca do papel das mulheres servidoras públicas do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe no tocante
ao fomento do consumo sustentável, consonante à prática da
educação ambiental. A perspectiva legal que estende o exercício
profissional integrando-o a vida particular de cada servidor público, bem como os fatos e atos do dia a dia em sua vida privada considerados parte do seu “bom conceito na vida funcional” são exemplos da subordinação extra locus de trabalho. Estas dimensões relacionam a motivação do “querer” e do “dever” que transcendem os papéis sociais atribuídos à mulher e as construções de gênero, e seguem em vias da suposta neutralidade e impessoalidade preconizada nos atos públicos administrativos. Deve-se destacar no entanto que o respeito à diversidade e subjetividade podem colaborar com o fomento a ações de educação ambiental não como uma obrigação, mas advinda de processos de reflexão e sensibilização. É mediante o respeito a esta subjetividade que os processos de empoderamento inserem os sujeitos como importantes agentes dentro e fora da instituição em que trabalham.