Neste artigo, procura-se demonstrar a questão do judeu, na obra metaforizado em Guedali, o centauro. Objetiva analisar em que medida o sujeito do discurso se (des)constrói, se desdobra, se dispersa em vários eus, evidenciando uma multiplicidade de vozes produzidas no confronto entre os vários sujeitos bem como explicitar as formações discursivas nas quais esses sujeitos se constituem. Recorremos aos construtos teóricos que
fundamentam a Análise do Discurso de linha francesa. Como resultado, a heterogeneidade de vozes vislumbrada propiciou o sujeito-narrador, protagonista Guedali, constituir-se em Centauro e Homem, este ser histórico, social e mÃtico.