Observa-se nos últimos anos o aumento da expectativa de vida, o que corrobora para o crescimento da população idosa no país. Diante disso, atenta-se para as diversas enfermidades que acometem essa faixa etária, como as síndromes demenciais. A demanda por cuidados de longa duração aos idosos portadores de demência conflita por muitas vezes com o grau de suporte familiar, o que leva à institucionalização do paciente. Nesse contexto, visando melhora na qualidade de vida e bem-estar físico, mental e emocional do idoso institucionalizado, a musicoterapia entra como aliada à medicina tradicional e complementa o plano terapêutico. Este estudo objetivou relatar, por meio de uma revisão bibliográfica integrativa, a eficácia do tratamento clínico associado a implementação da musicoterapia no manejo de idosos institucionalizados portadores de demência. Foi realizada busca nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico, em recorte temporal a partir do ano de 2017, a qual encontrou 15 trabalhos científicos, que passaram por critérios de inclusão e exclusão, resultando na seleção de sete trabalhos para a discussão. A partir da análise destes trabalhos, concluiu-se que este tipo de intervenção promove benefícios em relação à saúde física, mental e emocional dos idosos, assim como promove o resgate da autonomia, maior integração e interação entre os idosos dentro da unidade e, ainda, possibilita melhora em nível cognitivo, motor e mnésico, reavendo memórias afetivas e recuperando emoções positivas para anular os efeitos depressivos de isolamento social.