Não ficção e ativismo político: o vídeo como testemunho e defesa em protestos

Revista Culturas Midiáticas

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ISSN: 1983-5930
Editor Chefe: Dra. Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle
Início Publicação: 12/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciência da informação, Área de Estudo: Comunicação, Área de Estudo: Artes

Não ficção e ativismo político: o vídeo como testemunho e defesa em protestos

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: SOUSA, Ana Lúcia Nunes de MAIA, Kamyla Faria
Autor Correspondente: Ana Lúcia Nunes de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Não ficção. Vídeo ativismo. Advocacy. Prova. Internet.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende discutir sobre um tipo específico de não ficção: o advocacy vídeo. Nos últimos anos, o maior acesso à tecnologia, principalmente ao telefone móvel e à Internet, ajudaram a criar um boom na produção audiovisual. Neste cenário, qualquer cidadão com um telefone com câmera e Internet pode se tornar um produtor. O chamado advocacy vídeo vem crescendo e sendo produzido por cidadãos comuns, amadores, sob a consigna de veja isto, filme isto, mude isto (WITNESS 2015). Este tipo de vídeo utiliza a câmera como instrumento para frear a violência policial, documentar abusos e más condutas policiais e transformar suas comunidades. Este trabalho centra-se na análise de dois casos específicos, nos quais o vídeo foi uma evidência visual direta dos abusos cometidos pela polícia, tornando-se uma ferramenta poderosa, influindo judicialmente e na opinião pública: o caso da prisão do ativista Jair de Seixas, em outubro de 2013; e a agressão ao cineasta canadense Jason O’hara, em julho de 2014. Palavras-chave: Não ficção. Vídeo ativismo. Advocacy. Prova. Internet.