Não há lugar melhor que nosso lar - a casa como confinamento, personagem e espaço idealizado no filme "Orgulho e Preconceito"

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
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ISSN: 21757917
Editor Chefe: NULL
Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Não há lugar melhor que nosso lar - a casa como confinamento, personagem e espaço idealizado no filme "Orgulho e Preconceito"

Ano: 2013 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: Karina Gomes Barbosa
Autor Correspondente: Anuário de Literatura | [email protected]

Palavras-chave: cinema, casa, amor, adaptação, happy end

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Resumo Português:

O presente artigo procura analisar três maneiras pelas quais a figura da casa é representada na versão cinematográfica de 2005 da obra literária Orgulho e Preconceito: como espaço de confinamento, como personagem e como espaço idealizado de afeto. Para servir de amparo à análise dessa adaptação de um dos livros de Jane Austen, utilizamos as teorias do cinema e da cultura de massa e as teorias feministas. Pousar o olhar sobre a linguagem cinematográfica da obra audiovisual nos permite mostrar como, longe de ser um espaço idealizado e pacificado como o filme tenta fazer transparecer, a figura da casa tem escamoteados todos os outros sentidos e significados que possui na narrativa e, especialmente, na história de vida da das personagens femininas, para oferecer um reforço ficcional à visão patriarcal da casa como único espaço permitido à heroína, que tem permissão para transitar em espaços muito distintos daqueles percorridos pelo herói masculino.