Este artigo discute a representação feminina em “Cães de Aluguel” (1992) de Quentin Tarantino, caracterizado como um filme para homens, segundo palavras de seu criador. As reflexões sobre um modelo cinematográfico hollywoodiano desenvolvido nas décadas de 70 e 80, que enaltece o poder, a autossuficiência e a força física em um país que procura reerguer-se das crises através de ícones midiáticos, são retomados em diferentes proporções ao longo da história do cinema. A aparentemente ausência feminina, de forma relevante, implica em um comportamento aquém da submissão, afinal uma única mulher é eventualmente responsável pelo estopim violento da história, sobre outra perspectiva – a mulher como razão motivadora de um comportamento autoafirmativo masculino.
This article discusses the female representation in "Reservoir Dogs" (1992) Quentin Tarantino, characterized as a film for men, in the words of its creator. Reflections on a cinematic Hollywood style developed in the 70’s and 80’s – which extols the power, the self-sufficiency and physical force in a country that seeks to rise from the crisis through media icons are taken in different proportions throughout cinema’s history. The apparent women’s absence, it implies a behavior beyond of the submission, after all a single woman is eventually responsible for the violent outbreak of the story, on another perspective – the woman as a motivating reason for a male affirmation behavior.