NÃO VÃO NOS MATAR AGORA

Revista de Estudos em Educação e Diversidade

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ISSN: 2675-6889
Editor Chefe: Lúcia Gracia Ferreira Trindade, Rita de Cássia S. N. Ferraz e Roselane Duarte Ferraz
Início Publicação: 01/07/2020
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

NÃO VÃO NOS MATAR AGORA

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: 6
Autores: Lucélia Peron, Marlei Dambros
Autor Correspondente: Lucélia Peron | [email protected]

Palavras-chave: Antirracismo, Feminismo e Anticolonialismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O livro “Não vãonos matar agora”, escrito por Jota Mombaça e publicado em 2021, convida o leitor a refletir e problematizar questões que estão presentes na sociedade brasileira e em todo o mundo. É o primeiro livro da autora publicado no Brasil e é o primeiro título da coleção chamada Encruzilhada, coordenada por José Fernando Peixoto de Azevedo, que, por meio de diversos autores, vai trazer um debate sobre temas contemporâneos como antirracismo, feminismo e anticolonialismo.Jota Mombaça é uma jovem de 20 anos que nasceuem Natal -RN e, atualmente, trabalha e vive entre Fortaleza, Lisboa e Berlim. É uma artista e escritora brasileira que trabalha com poesia, teoria crítica e performance. Faz estudos acadêmicos em torno das teorias sobre gênero, giro decolonial, justiça anticolonial, redistribuição da violência, ficção visionária e produções de conhecimentos do sul-do-sul globalizado. Seus trabalhos abordam, especialmente, temas como as relações entre monstruosidade e humanidade, crítica colonial e tensões entre ética, estética, arte e política nas produções de conhecimentos.A partir da coletânea de textos que compõe a obra, apresenta críticas ao modo de atualização da violência sistêmica da branquitude e do fundamentalismo cisgênero, e aponta horizontes que vislumbram a importância de existir em meio às feridas deixadas pelo colonialismo. Além disso, busca repensar o mundo como o conhecemos, afirmando a potência de corpos e “corpas” que resistem às adversidades e às violências de um sistema de controle que tenta inutilmente rotulá-los, negá-los e capturá-los, propondo alternativas para que aconteçam transformações rumo ao novo.