Níveis de gordura inerte de palma na ração para cabritos – avaliação de desempenho produtivo e comportamento ingestivo

Revista Agrária Acadêmica

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ISSN: 2595-3125
Editor Chefe: Jailson Honorato
Início Publicação: 01/05/2018
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Biologia geral, Área de Estudo: Bioquímica, Área de Estudo: Botânica, Área de Estudo: Ciência e Tecnologia de Alimentos, Área de Estudo: Ecologia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Melhoramento Animal, Área de Estudo: Microbiologia, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Recursos Pesqueiros e Engenharia da Pesca, Área de Estudo: Recursos pesqueiros e engenharia de pesca, Área de Estudo: Zoologia, Área de Estudo: Zootecnia

Níveis de gordura inerte de palma na ração para cabritos – avaliação de desempenho produtivo e comportamento ingestivo

Ano: 2023 | Volume: 6 | Número: 6
Autores: Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça, Marcela Rodrigues de Oliveira, Marco Túlio Santos Siqueira, Luciano Fernandes Sousa†, Érica Beatriz Schultz, Gilberto de Lima Macedo Junior
Autor Correspondente: Lucas Eduardo Gonçalves Vilaça | [email protected]

Palavras-chave: ECC, lipídeos, medidas biométricas

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As fontes de gordura representam importante componente na alimentação de ruminantes, já que fornecem 2,25 vezes mais energia que carboidratos, sendo que novas fontes, como gorduras inertes da degradação do rúmen, são uma boa opção devido ao seu perfil de ácidos graxos.  Objetivou-se avaliar o desempenho e comportamento ingestivo de  cabritos alimentados com níveis crescente de gordura inerte de palma na dieta. Foram utilizados 16 cabritos distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, mestiços leiteiros, machos inteiros com idades iniciais de 60 dias e 18,66 kg de peso vivo. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo, possuindo quatro tratamentos, sendo eles: 0, 25, 50 e 75gramas de gordura inerte de palma por cabeça e quatro repetições por tratamento. Avaliou-se o consumo de materia seca (CMS), materia mineral (CMM) e materia organica (CMO), e as medidas morfométricas dos tratamentos e períodos foram comparadas pelo estudo de regressão (P<0,05). As avaliações de ganho de peso foram feitas semanalmente e as medidas biométricas, ECC e avaliação de comportamento ingestivo, quinzenalmente até o final do experimento, que teve duração de 60 dias. Apenas o tratamento de menor inclusão de gordura inerte de palma mateve o CMS abaixo do recomendado pelo NRC (2007). Não houve diferença estatística (P>0,05) para ganho médio diário, ganho de peso, variáveis biométricas e comportamento ingestivo à medida que inclui gordura inerte de palma na dieta dos cabritos. Para os dados de ECC apresentados nota-se que foi significante (P<0,05) e crescente mantendo dentro do intervalo para a categoria. Logo, nota-se  que o uso da gordura inerte de palma fornecida em diferentes niveis não promoveu alterações deletérias para consumo de matéria seca, medidas morfométricas e comportamento ingestivo.



Resumo Inglês:

Fat sources represent an important component in ruminant feed, as they provide 2.25 times more energy than carbohydrates, and new sources, such as inert fats from rumen degradation, are a good option due to their fatty acid profile. The objective was to evaluate the performance and ingestive behavior of goats fed increasing levels of inert palm fat in the diet. Sixteen goats were used, distributed in an entirely randomized design, dairy crossbred, entire males, with initial ages of 60 days and 18.66 kg of live weight. The experiment was conducted in an entirely randomized design with repeated measures in time, with four treatments: 0, 25, 50 and 75 grams of inert palm fat per head and four repetitions per treatment. Dry matter (DM), mineral matter (MML) and organic matter (OML) intake was evaluated, and morphometric measurements of treatments and periods were compared by regression study (P<0.05). The evaluations of weight gain were done weekly and the biometric measures, ECC and evaluation of ingestive behavior, fortnightly until the end of the experiment, which lasted 60 days. Only the treatment with the lowest inclusion of inert palm fat kept the DMC below the recommended by the NRC (2007). There was no statistical difference (P>0.05) for average daily gain, weight gain, biometric variables and ingestive behavior as palm inert fat was included in the diet of goats. For the presented ECC data it is noted that it was significant (P<0.05) and increasing keeping within the range for the category. Therefore, it is noted that the use of inert palm fat supplied at different levels did not promote deleterious changes in dry matter intake, morphometric measurements and ingestive behavior.