INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento propicia alterações importantes que podem ser minimizadas com a adoção de um estilo de vida ativo. OBJETIVO: Verificar a associação entre o nível de atividade física, capacidade funcional e estado cognitivo de idosos institucionalizados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, em uma instituição de longa permanência do município de Ibiporã - PR. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o IPAQ (International Physical Activity Questionnaire). A avaliação das atividades básicas da vida diária foi obtida por meio do índice Kartz. Já o estado cognitivo foi mensurado por meio Mini Exame do Estado Mental. Para análise dos dados foi utilizado elementos da estatística descritiva, por meio da frequência, média e desvio padrão. A associação entre as variáveis foi verificada por meio do este qui-quadrado. O índice de significância adotada foi de p<0,05. O critério de inclusão foi ter 60 anos ou mais de idade e não apresentar dependência total nas atividades básicas da vida diária. Foram excluídos os idosos que apresentaram disfunções severas do sistema musculoesquelético, respiratório e neurológico. RESULTADOS: Foi observado uma associação entre o nível de atividade física e a capacidade funcional, onde os idosos mais ativos foram aqueles que apresentavam menor nível de dependência funcional (p<0,02). Não foi observado associação entre o nível de atividade física e o estado cognitivo (p,0,54). CONCLUSÃO: Diante deste contexto, foi observado uma associação entre o nível de atividade física e a capacidade funcional e, embora não tenha sido observado a mesma associação com relação ao estado cognitivo, a inserção de programa de atividade física nas instituições de longa permanência pode ser uma excelente estratégia visando um envelhecimento mais sucedido.
INTRODUCTION: The aging process causes important changes that can be minimized by adopting an active lifestyle. OBJECTIVE: To verify the association between the level of physical activity, functional capacity and cognitive status of institutionalized elderly individuals. METHODS: A cross-sectional study was conducted in a long-term care facility in the city of Ibiporã - PR. The IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) was used to assess the level of physical activity. The assessment of basic activities of daily living was obtained through the Kartz index. The cognitive status was measured through the Mini Mental State Examination. Descriptive statistics elements were used to analyze the data, through frequency, mean and standard deviation. The association between the variables was verified through the chi-square test. The significance level adopted was p<0.05. The inclusion criterion was being 60 years of age or older and not presenting total dependence in basic activities of daily living. Elderly individuals with severe musculoskeletal, respiratory, or neurological disorders were excluded. RESULTS: An association was observed between the level of physical activity and functional capacity, with the most active elderly individuals being those with the lowest level of functional dependence (p<0.02). No association was observed between the level of physical activity and cognitive status (p<0.54). CONCLUSION: In this context, an association was observed between the level of physical activity and functional capacity, and although the same association was not observed in relation to cognitive status, the inclusion of a physical activity program in long-term care facilities may be an excellent strategy for more successful aging.