NÓS QUEREMOS SER OUVIDOS: “ensino remoto” não é educação!

Temas em Educação Física Escolar

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ISSN: 2525-5916
Editor Chefe: Felipe Lameu dos Santos
Início Publicação: 28/04/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação

NÓS QUEREMOS SER OUVIDOS: “ensino remoto” não é educação!

Ano: 2020 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: B. Medina, J. B. Pereira
Autor Correspondente: B. Medina | [email protected]

Palavras-chave: Educação; Ensino remoto; Educação física escolar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A atual pandemia demandou medidas apressadas para dar continuidade ao ano letivo. Assim, buscamos refletir e relatar a implementação do ensino remoto emergencial, em uma escola estadual mineira e uma escola municipal de Maricá/RJ. Nas experiências relatadas, mais houve aproximações que distanciamentos e as queixas principais foram: pouco apoio governamental, sobrecarga de trabalho e dificuldade em atingir os alunos por meio virtual. Acerca da educação física, o ensino remoto emergencial tornou sua precarização ainda mais evidente, seja por parte das secretarias de educação que a trataram diferente de outras disciplinas, seja pela escola que a compreende como um momento de lazer. Os problemas enfrentados na implementação do ensino remoto emergencial não são atuais, mas sim históricos e estruturais. Não temos respostas sobre como deveríamos ter agido nessa situação, mas acreditamos que o que vem sendo realizado não favorece nem os alunos, nem os professores.



Resumo Inglês:

The current pandemic has demanded hasty measures to continue the school year. Thus, we tried to reflect and report on the implementation of emergency remote teaching in a state school in Minas Gerais and a municipal school in Maricá/RJ. In the experiences reported there were more approaches than distances and the main complaints were: little government support, overload of work and difficulty in reaching students by virtual means. And about physical education, the emergency remote teaching made its devaluation schooling even more evident, either by the education departments that treated it differently from other subjects, or by the school that understands it as a moment of leisure. The problems faced in implementing remote emergency education are not current, but historical and structural. We have no answers on how we should have acted in this situation, but we believe that what is being done does not favor either students or teachers.