O ponto de partida é uma ficção de futuro que não é mais futuro, o filme 2001: uma odisseia no espaço (1968), de Stanley Kubrick. O foco são as cenas finais que se passam em uma “sala brancaâ€, associadas com o contexto teórico e prático artÃsticos de meados da década de 1960, em especial dos artistas minimalistas e conceituais, cujas ideias e obras se apropriam das noções de contexto de espaço e tempo. Para a atualização da discussão, tais questões são ampliadas com a abordagem de pontos de vista filosóficos que envolvem a noção de “dispositivo†de Giorgio Agamben, de termos do glossário da “filosofia da caixa pretaâ€, de Vilém Flusser, além da utilização de teóricos que discutiram o espaço moderno da galeria de arte e do museu, em especial, do “cubo brancoâ€, por Brian O’Doherty.
This paper approaches a futuristic fiction movie that can no longer be regarded as
depicting the future, namely Stanley Kubrick’s 2001: A Space Odyssey. It focuses on
the last scenes that take place in a “white room†and are associated with the theoretical
and practical artistic contexts of the mid-1960s. They particularly represent the
minimalists and conceptualists, whose ideas and masterpieces make use of the notions
of space context and time context. For the purpose of an updated discussion, such issues
are broadened with the approach of philosophical standpoints including: Giorgio Agamen’s
notion of “deviceâ€, terms from Vilém Flusser’s “black box philosophy†glossary,
and scholars that have approached the space for modern art in both art galleries and
museums, especially Brian O’Doherty’s “white cubeâ€.