Na vida dez, na escola dez: breve discussão crítica acerca de pressupostos psicológicos e seus desdobramentos sobre a avaliação em Matemática escolar

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ISSN: 1809-2667
Editor Chefe: Inez Barcellos de Andrade
Início Publicação: 01/10/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar

Na vida dez, na escola dez: breve discussão crítica acerca de pressupostos psicológicos e seus desdobramentos sobre a avaliação em Matemática escolar

Ano: 2008 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: Jorge Tarcísio da Rocha Falcão
Autor Correspondente: Jorge Tarcísio da Rocha Falcão | [email protected]

Palavras-chave: Competência matemática, Avaliação em Matemática, Modelos de inteligência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo busca oferecer subsídios, oriundos da Psicologia, à discussão acerca da avaliação de competências cognitivas em Matemática. Os modelos atuais de avaliação escolar em geral, e avaliação matemática em particular, repousam, necessariamente, sobre concepções acerca de um sujeito humano fazendo Matemática. Tais concepções apóiam-se sobre modelos para o funcionamento cognitivo humano, em articulação com aspectos referentes à própria organização da Matemática, enquanto domínio de saber sócio-historicamente organizado e epistemologicamente circunscrito. Os modelos recentes fornecidos pela Psicologia da inteligência são aqui revistos, procurando-se evidenciar suas contribuições e limitações. Conclui-se, contudo, defendendo-se que nenhuma avaliação pode prescindir de tais modelos, mesmo que nenhum deles possa almejar a condição de definitivos, apresentando-se aqui pontos considerados cruciais para o delineamento de perfil de referência desejável de aprendiz de matemática, como referência para a avaliação da competência Matemática.



Resumo Inglês:

This paper offers contributions derived from Psychology and considered valuable for the ongoing discussion about the evaluation of cognitive competences in Mathematics. Contemporary models of school evaluation in general, including evaluation in Mathematics, are necessarily based upon conceptions about human individuals doing Mathematics. These conceptions are therefore based upon models of human cognitive functioning, in relation with models about the characteristics and organization of Mathematics, as an specific epistemological domain. Recent models proposed by the (?) Psychology of Intelligence are reviewed here, as well as their theoretical and epistemological limitations are discussed. Nevertheless, we defend that no evaluation could stand without support of such models, even though none of them can be considered as ultimate propositions. Finally, we present our own theoretical landmarks concerning learning and doing Mathematics as a contribution to the process of evaluating mathematical competence.