Nadir e Siza: geometrias cruzadas

Revista Visuais

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ISSN: 2447-1313
Editor Chefe: Prof. Dr. Mauricius Martins Farina
Início Publicação: 03/08/2015
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Nadir e Siza: geometrias cruzadas

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 7
Autores: Nuno Grande
Autor Correspondente: Nuno Grande | [email protected]

Palavras-chave: Arquitetura, Nadir Afonso, Chaves, Álvaro Siza

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ao longo dos últimos anos, entre diversos textos escritos, tenho vindo a interpelar o método conceptual do arquiteto (que gostava de ter sido escultor) Álvaro Siza, procurando descodificar (como se isso fosse possível) a sua notável capacidade de reinventar memórias, de interpretar geografias, de se deixar contaminar por tantas “culturas-outras”. Esse exercício de alteridade - ser simultaneamente eu e o outro; ser daqui e do mundo, ser local e universal -, de clara afinidade pessoana ou torguiana, leva Siza a criar obras que são suas, originais e irrepetíveis, mas que ressoam, na nossa memória, como espaços familiares; ou, dito de outra forma, como se tivessem pertencido sempre à vida de um lugar, de uma cidade ou de um personagem.



Resumo Inglês:

Over the last few years, among several written texts, I have been challenging Álvaro Siza's conceptual method of architect (who liked to have been a sculptor), trying to decode (as if this were possible) his remarkable ability to reinvent memories, to interpret geography, to be contaminated by so many "other cultures". This exercise of otherness - being both myself and the other; being from here and from the world, being local and universal - of clear personal or Torguian affinity, leads Siza to create works that are his, original and unrepeatable, but that resonate in our memory as familiar spaces; or, in other words, as if they had always belonged to the life of a place, a city, or a character.



Resumo Espanhol:

En los últimos años, entre diversos textos escritos, he venido a interpelar el método conceptual del arquitecto (que gustaba de haber sido escultor) Álvaro Siza, buscando descodificar (como si fuera posible) su notable capacidad de reinventar memorias, de interpretar geografías, de dejarse contaminar por tantas "culturas-otras". Ese ejercicio de alteridad - ser simultáneamente yo y el otro; que es de aquí y del mundo, ser local y universal -, de clara afinidad personal o torguiana, lleva a Siza a crear obras que son suyas, originales e irrepetibles, pero que resuenan en nuestra memoria como espacios familiares; o, dicho de otra manera, como si hubieran pertenecido siempre a la vida de un lugar, de una ciudad o de un personaje.