O artigo discute o papel das narrativas literárias, num trabalho com a linguagem escrita, como mediadoras das mudanças na estrutura da experiência subjetiva provocadas pelas tecnologias e o incremento da vida urbana, entre 1890-1920. Tendo como cenário a modernização da cidade do Rio de Janeiro, as narrativas do espetáculo problematizam o abalo na esfera da representação. Autores como João do Rio (Paulo Barreto), Benjamim Costallat, Olavo Bilac e Lima Barreto discutem as novas concepções de tempo e espaço, os processos de subjetivação e suas consequências para a literatura, em meio às estratégias modernas de mobilidade e circulação.
The article discusses the role of literary narratives as mediators, in a job with the written language, of the changes in the structure of subjective experience, caused by the technologies and increase of urban life, between 1890 and 1920. Setting the modernization of Rio de Janeiro city as a background, spectacle narratives problematize the shake-up on the representation sphere. Authors like João do Rio (Paulo Barreto), Benjamin Costallat, Olavo Bilac and Lima Barreto discuss the new concepts of time and space, subjectivity processes and its consequences for literature, among the modern strategies of mobility and circulation.