Nas capelas das jazidas: a economia mineradora e suas influências na prática do batismo no Arraial do Tejuco (1725–1760)
Revista Galo
Nas capelas das jazidas: a economia mineradora e suas influências na prática do batismo no Arraial do Tejuco (1725–1760)
Autor Correspondente: roque, thassio ferraz tavares | [email protected]
Palavras-chave: mineração, batismo, arraial do tejuco, minas gerais, ouro, vilas
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Considerando que no século XVIII a América Portuguesa foi de significativa importância econômica para Portugal, o Arraial do Tejuco, conhecido também como terra dos diamantes, estava no centro das atenções da Coroa. Inserido em uma das capitanias mais promissoras em se tratando de mineração, a sociedade era altamente hierarquizada e seguia com rigor os preceitos da fé católica. Nesse sentido, a temência a Deus fazia com que os habitantes de Minas Gerais orquestrassem em meio à busca pelo enriquecimento um fenômeno indispensável pela Igreja: Assim sendo o batismo, que é considerado o primeiro rito de entrada no cristianismo e que, por conseguinte, eram realizados em maior ou menor grau conforme os regimentos da extração iam sendo expedidos pela metrópole. Para tal, com os documentos batismais manuseados no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina-MG, demonstro como a economia mineradora pode ter, em tese, influenciado na frequência de batismos na localidade tejucana.