Nas margens do rock: a censura estatal e a canção popular portuguesa

Artcultura

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ISSN: 2178-3845
Editor Chefe: Adalberto Paranhos e Kátia Rodrigues Paranhos
Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Nas margens do rock: a censura estatal e a canção popular portuguesa

Ano: 2015 | Volume: 17 | Número: 31
Autores: Alexandre Felipe Fiuza
Autor Correspondente: Alexandre Felipe Fiuza | [email protected]

Palavras-chave: censura, canção, rock.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto apresenta um fragmento de uma investigação sobre a censura estatal às canções e aos espetáculos musicais durante as duas últimas décadas da ditadura portuguesa. Tal pesquisa foi realizada a partir da consulta e da análise do material do Arquivo da Pide/DGS (Polícia Internacional de Defesa do Estado/ Direcção Geral de Segurança) e junto aos inéditos processos censórios disponíveis no arquivo do Secretariado Nacional de Informação (SNI), ambos sediados na Torre do Tombo, em Lisboa. O exame dessa documentação revelou os principais temas interditos, com base, em particular, nos preceitos legais a que estavam submetidas tais canções e nas justificativas empregadas pelos censores. Por outro lado, a opção por abordar a canção neste artigo também se deve à sua forte inserção social nos meios de comunicação e na indústria fonográfica e editorial.



Resumo Inglês:

This article presents a fragment of an investigation on state censorship on songs and musicals during the last two decades of Portuguese dictatorship. The research is based on a review and analysis of archive materials from Pide/DGS (Polícia Internacional de Defesa do Estado/ Direcção-Geral de Segurança – International Police for State Defense / General Security Directorate), as well as on the unpublished censorial processes available in the archives of the Secretariado Nacional de Informação (SNI) (National Information Office), both based in Torre do Tombo, Lisbon. The analyses of these documents revealed the main banned topics, based, particularly, on the legal principles these songs had to abide by, as well as on the censor’s justifications. One aditional reason for choosing to study songs in this paper is theis strong social insertion through the media and the phonographic and publishing industries.