Neste artigo, eu faço um estudo comparativo entre liÌnguas pro-drop e não-pro-drop concernente aÌ€ natureza do expletivo que ocupa Spec, IP nas sentenças inacusativas. Nessas sentenças, eu defendo que o expletivo no PortugueÌ‚s Brasileiro (PB) e no PortugueÌ‚s Europeu (PE) eÌ similar ao it em ingleÌ‚s, mas não ao there, pois não marca o Efeito de Definitude (DE), uma anaÌlise que não estaÌ prevista em Alexiadou e Anagnostopoulou (1998). A conseqüeÌ‚ncia crucial dessa anaÌlise eÌ que o paraÌ‚metro EPP formulado por essas autoras não eÌ atestado porque um XP pode ser inserido na posição-A Spec, IP em liÌnguas pro-drop para receber Caso Nominativo. Ademais, eu assumo a proposta dessas autoras que o DE não eÌ presumidamente universal nas liÌnguas naturais, ao contraÌrio de Belletti (1988). Desse modo, com relação aos aspectos mencionados, os objetivos deste artigo são: a) desenvolver uma anaÌlise assimeÌtrica sobre a natureza dos expletivos em sentenças inacusativas; b) apresentar evideÌ‚ncias empiÌricas que confirmam a não- universalidade do DE e a não-existeÌ‚ncia do paraÌ‚metro EPP, e c) fundamentar a anaÌlise no Programa Minimalista.