A natureza dos expletivos em construções inacusativas: uma análise não unificada em Língua Pro-drop e não-pro-drop

Revista do GELNE

Endereço:
Avenida Senador Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova
Natal / RN
59064-741
Site: https://periodicos.ufrn.br/gelne/index
Telefone: (84) 3342-2220
ISSN: 1517-7874
Editor Chefe: Sulemi Fabiano Campos
Início Publicação: 31/05/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística

A natureza dos expletivos em construções inacusativas: uma análise não unificada em Língua Pro-drop e não-pro-drop

Ano: 2005 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Cláudia Roberta Tavares Silva
Autor Correspondente: C. R. T. Silva | [email protected]

Palavras-chave: natureza;construções inacusativas;Língua Pro-drop e não-pro-drop

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, eu faço um estudo comparativo entre línguas pro-drop e não-pro-drop concernente à natureza do expletivo que ocupa Spec, IP nas sentenças inacusativas. Nessas sentenças, eu defendo que o expletivo no Português Brasileiro (PB) e no Português Europeu (PE) é similar ao it em inglês, mas não ao there, pois não marca o Efeito de Definitude (DE), uma análise que não está prevista em Alexiadou e Anagnostopoulou (1998). A conseqüência crucial dessa análise é que o parâmetro EPP formulado por essas autoras não é atestado porque um XP pode ser inserido na posição-A Spec, IP em línguas pro-drop para receber Caso Nominativo. Ademais, eu assumo a proposta dessas autoras que o DE não é presumidamente universal nas línguas naturais, ao contrário de Belletti (1988). Desse modo, com relação aos aspectos mencionados, os objetivos deste artigo são: a) desenvolver uma análise assimétrica sobre a natureza dos expletivos em sentenças inacusativas; b) apresentar evidências empíricas que confirmam a não- universalidade do DE e a não-existência do parâmetro EPP, e c) fundamentar a análise no Programa Minimalista.