Negociando la rendición de cuentas por violaciones de los derechos humanos: el caso del acuerdo Volkswagen do Brasil
Homa Publica - Revista Internacional de Derechos Humanos y Empresas
Negociando la rendición de cuentas por violaciones de los derechos humanos: el caso del acuerdo Volkswagen do Brasil
Autor Correspondente: Bohoslavsky, J. P. | [email protected]
Palavras-chave: Volkswagen,Brasil,Complicidad,Empresas,Derechos humanos,Justicia transicional,Sistema interamericano
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Este artigo analisa criticamente as implicações do recente acordo firmado entre a Volkswagen (VW) do Brasil e o Ministério Público Federal, que encerra as ações civis movidas por vítimas da ditadura brasileira que alegaram a cumplicidade de seu empregador em graves violações dos direitos humanos. Para entender o comportamento cúmplice das empresas, primeiramente são explicadasas políticas econômicas impostas durante as ditaduras na região e apresentados os avanços alcançados em termos de responsabilidade pela cumplicidade empresarial.Os antecedentes e o escopo do acordo da VW do Brasil são descritos à luz dos objetivos da justiça de transição.A seguir, são apresentadas as normas de direitos humanos aplicáveis ao caso, com ênfase nas interamericanas, para posteriormente discutir os desafios e complexidades que apresentam negociações e acordos no domínio da cumplicidade empresarial.Ao analisar as potencialidades e limitações das negociações relacionadas aos casos de cumplicidade empresarial, conclui-se que o valor da indenização pode não só cumprir o papel de reparar as vítimas de violações de direitos humanos, mas também adquirir um significado relevante em termos de punição para os responsáveis e como garantia de não repetição.
Resumo Inglês:
This article critically analyses the implications of the recent agreement signed between Volkswagen (VW) do Brazil and the Federal Public Prosecutors’ Office closing the civil lawsuit filed by victims of the Brazilian dictatorship that alleged the complicity of their employer company in gross violations of human rights. In order to understand the complicit behaviour of corporations, the economic policies imposed during the dictatorships in the region are explained first as well as the progressions in the field of responsibility for corporate complicity. Then we present the background and scope of the VW do Brazil through the prism of a transitional justice perspective. Human rights standards applicable to the case are presented, emphasising the inter-American ones. Then we discuss the challenges and complexities that negotiations and agreements face in the field of corporate complicity. When analysing the potential and limits of the negotiations related to cases of corporate complicity, one conclusion drawn is that the compensatory amount not only can play a role in indemnifying victims of human rights violations but it also has a relevant meaning in terms of sanctioning those responsible and creating guarantees ofnon-recurrence.
Resumo Espanhol:
Este artículo analiza de manera crítica las implicaciones del reciente acuerdo firmado entre Volkswagen (VW) do Brasil y el Ministerio Público Federal que da por finalizadas las acciones civiles planteadas por víctimas de la dictadura brasileña que alegaban la complicidad de su empresa empleadora en graves violaciones a los derechos humanos. Para entender el comportamiento cómplice de las empresas primero se explican las políticas económicas impuestas durante las dictaduras en la región y se presentan los avances que se registran en materia de responsabilidad por complicidad empresarial. Luego se describen los antecedentes y alcances del acuerdo de VW do Brasil a la luz de los objetivos de la justicia transicional. A continuación, se presentan los estándares de derechos humanos aplicables al caso, enfatizando en los interamericanos, para luego discutir los desafíos y complejidades que presentan las negociaciones y acuerdos en el ámbito de la complicidad corporativa. Al analizar las potencialidades y limitaciones de las negociaciones relacionadas con casos de complicidad corporativa, se concluye que el monto indemnizatorio no solo puede cumplir el rol de reparar a las víctimas de las violaciones a los derechos humanos, sino que adquiere un significado relevante en materia de sanción a los responsables y como garantía de no repetición.
