Neste pequeno ensaio pretende-se pensar a dúvida que aparece em alguns homens neuróticos obsessivos sobre a sua masculinidade. Buscamos no caso freudiano "O Homem dos Ratos" subsídios para pensar os enigmas da masculinidade na neurose obsessiva e as possíveis inserções do obsessivo no campo da alteridade. Acreditamos que a pergunta "Sou ou não homem?", que aparece em alguns casos de neurose obsessiva, representa uma estratégia para manter o pai no lugar de potência.
This short essay aims to analyze a question that arises on some obsessional neurotic men about their own masculinity. We have found, on the Freudian case "Rat Man", subsidies to reflect on the enigmas of masculinity in obsessional neurosis and the possible ways the obsessional neurotic might be inserted in the field of alterity. We believe that the question "Am I, or am I not a man?", which arises in some cases of obsessional neurosis, represents a strategy to keep the father as the more potent figure.