Nietzsche, Beckett e o problema do niilismo

Viso: Cadernos de estética aplicada

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Editor Chefe: Vladimir Vieira
Início Publicação: 31/12/2006
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Nietzsche, Beckett e o problema do niilismo

Ano: 2007 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Pedro Hussak
Autor Correspondente: Pedro Hussak | [email protected]

Palavras-chave: estética, niilismo, teatro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo trata do problema do niilismo, pensado pela ótica de Nietzsche e Beckett. Parte-se de uma imagem comum a ambos autores – a desertificação. Se Nietzsche afirma que “o deserto cresce: ai daquele que encobre desertos”, Beckett, na peça, Dias Felizes, apresenta sua personagem principal em um deserto, sendo gradualmente enterrada até o pescoço. No entanto, o homem contemporâneo não ganhou evidência deste destino histórico que já ocorreu. O trabalho pretende mostrar que a estratégia dos autores consiste em desvelar o niilismo. Para tanto, trata-se de entrar na experiência do niilismo e assumi-la em todas suas possibilidades de realização.



Resumo Inglês:

This paper deals with the problem of nihilism, thought from the point of view of Nietzsche and Beckett. It departs from an image which is common to both authors – desertification. If Nietzsche affirms that “the desert grows – woe to him in whom desert hides”, the main character from Beckett’s Happy Days is shown in a desert, gradually being buried up to the neck. However, the contemporary man has not gained insight into this historical fate, which has actually already happened. The work aims at showing that the strategy of both authors consists of disclosing nihilism. Therefore, it is about entering the experience of nihilism and assuming it in all the possibilities of its carrying out.