Este artigo possui como objetivo principal a análise das relações de poder com base no pensamento nietzschiano e na filosofia aristotélica, visando com isso uma aproximação entre esses dois. A partir do momento que verificamos certa afinidade entre o fraco de Nietzsche e o ‘escravo por natureza’ de Aristóteles, reconhecemos também que há semelhança entre seus discursos, e ela está fundada na importância do agir para a vida humana. Dessa maneira, a dinâmica do “mando” e da “obediência” não só determina o lugar de cada um, mas também é encarada como sendo essencial à própria vida.