A expressão “Eu sou” reúne em si toda a dimensão de afirmação de si mesmo. Esta afirmação, ao mesmo tempo em que diz tudo de si, também reserva grande parte do que poderia falar ao âmbito do mistério, do não dito, do por dizer, mas que não diz para que não venha a se esvaziar. Tal é a intenção do evangelista João por ocasião da redação de seu Evangelho – Reafirmar toda aquela densidade de liberdade e ação típica do Judaísmo, quando o próprio Deus de Israel fala de si apenas que É Aquele que é. Dizer que é, por um lado, revela um caráter metafísico, e, por outro, um caráter existencial, ou seja, que não se pode enquadrar em apenas uma categoria, mas é aberta ao todo. Pergunta-se: diante destes dois caracteres, como Nietzsche valoriza a dimensão de afirmação ética, que se depreende da prática de Jesus?
The expression “I am” joins in itself all that dimension of affirmation of yourself. This affirmation, at the same time, that show all of itself also reserves big part of that could show the scope of mystery, of non said, of unsaid, but not say for not empty itself. This is the intention of Evangelist John by occasion of wording of his Gospel – Reaffirm all of that density of liberty and action typical of Judaism, when God himself of Israel says of himself that Is who is. Saying that is, on the one hand, reveals a metaphysical character, and, on the other hand, an existential character, that is, cannot frame in only one category, but is open to all. Before of these two characters how Nietzsche appreciates the dimension of ethical affirmation, that so clearly it appears of Jesus practice?