Este artigo traz alguns elementos sobre o pensamento de Nietzsche, a partir de seu estilo linguÃstico, e revisita duas metáforas centrais: o “último homem†e o “além-do-homemâ€. A primeira metáfora designa o ser que já não tem mais esperanças, resultado da “morte de Deus†pela racionalidade moderna, e a segunda antevê a afirmação de um porvir luminoso. A partir do diagnóstico da modernidade como niilismo, Nietzsche procura detectar as possibilidades de sua superação ao investigar criticamente os ideais da filosofia da história de sua época, inaugurando a genealogia do esquecimento e da memória.