NINGUÉM É CONTRA A EDUCAÇÃO SEXUAL? CONSIDERAÇÕES ACERCA DE UMA EDUCAÇÃO REATIVA PARA AS SEXUALIDADES

REVISTA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Endereço:
Cidade Universitária - Bloco II
Cáceres / MT
78200-000
Site: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/index
Telefone: (65) 3223-0728
ISSN: 2178-7476
Editor Chefe: Maria do Horto Salles Tiellet
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Semanal
Área de Estudo: Educação

NINGUÉM É CONTRA A EDUCAÇÃO SEXUAL? CONSIDERAÇÕES ACERCA DE UMA EDUCAÇÃO REATIVA PARA AS SEXUALIDADES

Ano: 2021 | Volume: 35 | Número: 1
Autores: A.L.Polizel, F.Gomes, M.A.Oliveira
Autor Correspondente: A.L.Polizel | [email protected]

Palavras-chave: educação, sexualidades, neofundamentalismos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este manuscrito nasce de uma inquietação provocada em um curso de formação organizado pela Universidade Estadual de Maringá em 2016. Durante o curso, uma participante indaga: “Mas quem está contra a educação para as sexualidades e por quê?”. Neste tocante, este questionamento dirige-nos pela escrita deste ensaio, que tem por objetivo apresentar movimentações que nos fazem pensar que “ninguém é contra a educação para as sexualidades”, nem os movimentos neofundamentalistas, que se levantam na contemporaneidade contra uma suposta ideologia de gênero. Para isso organizamos este manuscrito, de cunho ensaístico bibliográfico, em dois eixos: a) Alguém é contra a educação para as sexualidades? b) Uma educação reativa para as sexualidades. Neste percurso, propomos que os movimentos neofundamentalistas articulam-se na produção de uma educação reativa para as sexualidades, pautados em ressentimento, má consciência e ideais ascéticos.



Resumo Inglês:

This manuscript is born of a restlessness provoked in a training course organized by the State University of Maringá in 2016. During the course a participant questioned: “But who is against education for sexualities and why?”. In this regard, this questioning moves us in the writing of this essay, which aims to present our movements that make us think that “No one is against education for sexualities”, nor the movements neofundamentalists that arise in the contemporaneity against a supposed ideology of gender. For this we organize this manuscript, the bibliographic essayistic nature, in two axes: a) Is someone against education for sexualities? b) A reactive education for sexualities. In this course, we propose that neo-fundamentalist movements articulate in the production of a reactive education for sexualities, based on resentment, bad conscience and ascetic ideals.



Resumo Espanhol:

: Este manuscrito nació de una preocupación causada por un curso de capacitación organizado por la Universidad Estatal de Maringá en 2016. Durante el curso, un participante pregunta: “¿Pero quién está en contra de la educación sexual y por qué?”. En este sentido, este cuestionamiento nos lleva a escribir este ensayo, que tiene como objetivo presentar movimientos que nos hagan pensar que “nadie está en contra de la educación para las sexualidades”, ni los movimientos neofundamentalistas, que surgen en los tiempos contemporáneos contra una supuesta ideología de género. Con este fin, hemos organizado este manuscrito, de carácter ensayístico bibliográfico, en dos ejes: a) ¿Alguien está en contra de la educación sexual? b) Educación sexual reactiva. En este camino, proponemos que los movimientos neofundacionalistas se articulen en la producción de una educación reactiva para las sexualidades, basada en el resentimiento, la mala conciencia y los ideales ascéticos.