NOMBRE Y ROSTRO, AMISTAD Y PARENTESCO: DIMENSIONES DE LA RELACIÓN INTERSUBJETIVA HUMANO - PERRO EN UN ÁREA CON LEISHMANIASIS VISCERAL EMERGENTE (DEPTO. IGUAZÚ, MISIONES, ARGENTINA

Vivência: Revista de Antropologia

Endereço:
Campus Universitário, CCHLA - Departamento de Antropologia - Lagoa Nova
Natal / RN
59.152-2240
Site: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/index
Telefone: (84) 3342-2240
ISSN: 2238-6009
Editor Chefe: Julie Antoinette Cavignac
Início Publicação: 07/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

NOMBRE Y ROSTRO, AMISTAD Y PARENTESCO: DIMENSIONES DE LA RELACIÓN INTERSUBJETIVA HUMANO - PERRO EN UN ÁREA CON LEISHMANIASIS VISCERAL EMERGENTE (DEPTO. IGUAZÚ, MISIONES, ARGENTINA

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 49
Autores: A. Mastrangelo
Autor Correspondente: A. Mastrangelo | [email protected]

Palavras-chave: Leishamiose visceral, Zoonose, Eutanásia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para os cães e as mulheres a biologia não é um destino (Haraway, 2008 apud Beauvoir). Neste artigo, com base no conceito de espécies companheiras (Haraway 2003, 2008) apresentam-se resultados de pesquisa etnográfica de campo obtida em 2014-2015 numa área de emergência e dispersão de Leishmaniose Visceral, o Departamento de Iguazú, Misiones Nordeste Argentina, parte do território da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. O método empregado foram os de trabalho de campo com entrevistas em profundidade e observação participante numa amostra teórica intencional não probabilística de todos os sujeitos sociais, individuais e coletivos, na área de estudo foram relacionados no público e no privado com os cães. Estes materiais foram analisados com Atlas.ti® sob o código das relações interespecíficas (encorpados cão-humano), com análise comparativa baseada na teoria fundada nos fatos. Conclui-se que no Porto Iguazú convivem em grupos sociais que podem ver no cão uma coisa, um sujeito (o rosto de parente ou amigo) ou reconhecê-lo como apenas um princípio vital. As relações homem-cão estudadas mostram como diferentes definições de ligação com o animal são expressas e vivem na mesma sociedade e o que é ainda mais complexo, na mesma pessoa, independentemente da sua educação formal e do acesso à informação em saúde. Neste fato social que chamamos de “multinaturalismo em ação” há sociedades e circunstâncias humanas onde a “posse responsável” do cão não pode ser exercida. Sugere-se a reformulação da vigilância em saúde, baseada em uma ética consciente que reconheça o direito de cães e seres humanos a viverem em um ambiente saudável.



Resumo Espanhol:

Para los perros, como para las mujeres la biología no es un destino (Haraway 2008 apud De Beauvoir). En este artículo, se parte de la conceptualización de las especies de compañía (Haraway 2003, 2008) para presentar resultados de investigación etnográfica de campo obtenidos en 2014-2015 en un área de emergencia y dispersión de Leishmaniasis Visceral, el Departamento Iguazú, Misiones Nordeste argentino, parte del territorio de triple frontera entre Brasil, Paraguay y Argentina. El método de trabajo de campo fueron las entrevistas en profundidad y la observación participante a una muestra teórica intencional no probabilística de todos los sujetos sociales individuales y colectivos que en el área de estudio se relacionaban en lo público y en lo privado con perros. Estos materiales fueron analizados con Atlas.ti® bajo el código relaciones interespecíficas (vínculo humano-perro), con análisis comparativo por la teoría fundada en los hechos. Se concluye que conviven en Iguazú distintos grupos sociales que pueden ver en el perro una cosa, un sujeto (el rostro de pariente o amigo) o reconocer en él apenas un principio vital. Las relaciones humano-perro estudiadas, muestran cómo diversas definiciones del vínculo con lo animal se expresan y conviven en la misma sociedad y, lo que es más complejo aún, en la misma persona, independientemente de su educación formal y acceso a la información sanitaria. En ese hecho social que denominamos “multinaturalismo en acto” hay sociedades y humanas circunstancias donde la “tenencia responsable” del perro no puede ser ejercida. Se sugiere reformular la vigilancia sanitaria en base a una ética sintiente que reconozca el derecho de perros y humanos a convivir en un ambiente saludable.