NOSTALGIA, UTOPIA E REGENERAÇÃO: A IDADE MÉDIA DE CAMELOT 3000

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ISSN: 1807-6971
Editor Chefe: Rosangela Patriota Ramos
Início Publicação: 10/10/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

NOSTALGIA, UTOPIA E REGENERAÇÃO: A IDADE MÉDIA DE CAMELOT 3000

Ano: 2019 | Volume: 16 | Número: 1
Autores: Gustavo Lopes de Souza
Autor Correspondente: Gustavo Lopes de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Idade Média – Histórias em quadrinhos – Thomas Malory – Camelot 3000

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo discute a presença, na história em quadrinhos (HQ) Camelot 3000 (1983-85) de temas oriundos da literatura medieval, particularmente do romance de cavalaria Le Morte d’Arthur, de Thomas Malory, que a HQ em parte continua e em parte adapta. Busca-se demonstrar como as escolhas envolvidas nessa adaptação servem a um discurso duplamente alicerçado: de um lado, forças diabólicas oriundas do medievo se amalgamam aos problemas de um apocalíptico ano 3000, como campos de concentração e uso abusivo da ciência, de modo a constituírem um bloco maléfico claramente discernível; contrapõem-se a este, de outro lado, aspectos heróicos e miraculosos da Idade Média. Discute-se, então, como o discurso daí produzido apresenta, nostalgicamente, o retorno à Idade Média como solução para os males do presente, do qual o futuro distante da HQ não é mais que um espelho