This is not America: ficção pulp, westerns e policiais no Portugal dos anos 1960

Convergência Lusíada

Endereço:
Rua Luís de Camões, 30 - Centro
Rio de Janeiro / RJ
20051-020
Site: https://www.convergencialusiada.com.br/
Telefone: (21) 2221-3138
ISSN: 2316-6134
Editor Chefe: Ida Alves
Início Publicação: 15/05/2024
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras

This is not America: ficção pulp, westerns e policiais no Portugal dos anos 1960

Ano: 2025 | Volume: 36 | Número: 53
Autores: Ricardo Namora
Autor Correspondente: Ricardo Namora | [email protected]

Palavras-chave: Pulp, Western, Policial Negro, Despersonalização, Fluxo de Consciência

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto concentrar-se-á na tradição pulp que, tendo o seu período áureo na América do pré-Segunda Guerra Mundial, desagregou-se, já no pós-Guerra, a ponto de autonomizar os géneros fantástico, “western” e policial negro; e na forma como, no Portugal da década de 1960, com todas as suas idiossincrasias políticas, sociais e culturais, Roussado Pinto e Dinis Machado moldaram os clichés genéricos para construírem enredos, e protagonistas, ao mesmo tempo falíveis e maquinais, paroquiais e universais, fotográficos e fílmicos, tornando as suas narrativas simultaneamente em cópias do modelo e em reflexos reconhecíveis da vida quotidiana, em toda a sua inefável e desoladora sordidez.



Resumo Inglês:

This text will focus on the pulp tradition which, having reached its peak of popularity in the pre-WWII period, dispersed after the war into fantastic literature, western, crime fiction and noir; and the ways that Roussado Pinto and Dinis Machado, in 1960’s Portugal – with all its political, social and cultural idiosyncrasy – shaped the genre clichés to construe plots, and protagonists, who were, all together, erring and machine-like, local and universal, photographic and cinematic; thus rendering their novels simultaneously into copies of the model and familiar reflections of everyday life, in all its ineffable and desolate squalor.