Notas sobre a Dinâmica dos Impulsos em Nietzsche

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ISSN: 19818076
Editor Chefe: Alexandre Dittrich
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Psicologia

Notas sobre a Dinâmica dos Impulsos em Nietzsche

Ano: 2010 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Bruno Martins Machado
Autor Correspondente: Bruno Martins Machado | [email protected]

Palavras-chave: nietzsche, impulsos, vontade de poder, perspectivismo, moral

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem como propósito evidenciar o dinamismo dos impulsos de acordo com o
perspectivismo nietzscheano. Enfatizamos, sobretudo, o modo como os impulsos são apresentados por
Friedrich Nietzsche como peças estruturantes para a moral e para a vida. Para tanto, exploramos como
a relação entre os impulsos se apóia sobre a doutrina da vontade de poder. Entendemos que há um
ganho importante ao evidenciarmos essa leitura, pois ela fornece instrumentos críticos seja para
análises da moral, seja para análises do próprio homem. Para empreender essa proposta, utilizamos
textos do próprio Nietzsche, com ênfase em obras publicadas durante sua vida; contudo não perdemos
de vista a importância dos fragmentos póstumos. Também fizemos uso de alguns comentadores
quando suas posições se mostraram relevantes para a compreensão desses escritos.



Resumo Inglês:

This paper intends to make evident the dynamism of the impulses according to Nietzsche’s
perspectivism. We emphasized, above all, the way impulses are presented by Friedrich Nietzsche as
an important key for understanding morals and life. As such, we explored how the relationship among
the impulses leans on the doctrine of will to power. We understand that this has an important feature:
it supplies critical instruments for the analysis of morals and of man himself. To achieve this goal, we
used Nietzsche’s texts, with emphasis on works published during his lifetime; however, we also
recognized the importance of Nietzsche’s posthumous fragments. We also made use of some
commentators’ writings when their opinions were relevant for the comprehension of Nietzsche’s.