John Ruskin não foi um filósofo, entretanto, ele granjeou um grande número de leitores no
século XIX com sua literatura sobre a arte e a arquitetura, amalgamadas em sua crÃtica
social. Seu conceito de verdade da impressão, pautada na faculdade de sentir, foi adotada
por diversos artistas como um efetivo precepto, mas, sobretudo foi o escritor Marcel Proust
quem mais se serviu dela em sua grande obra Em busca do tempo perdido (À la recherche
du temps perdu). Nossa proposta nesse artigo é investigar este conceito que norteou o
trabalho de Proust.